Talvez boa gente não se tivesse dado conta, mas há precisamente um mês atrás foi publicada pela Fantasy uma caixa com 11 cd´s, 88 temas, intitulada Dexter Gordon: The Complete Prestige Recordings. Dexter gravou 15 discos para a casa Prestige, a partir de 1960 e até 1973, como lider e sideman. Todos aqueles discos, incluindo uma sessão de 1950 com Wardell Gray (Wardell Gray Memorial, Vol. 2) e Gene Ammons, bem como uma sessão gravada fora da Prestige, The Resurgence of Dexter Gordon, em 1960, fazem parte desta edição.
Detalhadamente, a compilação reune a totalidade da música que Long Tall Dexter gravou enquanto vivia em Copenhaga: The Resurgence Of Dexter Gordon (1960), The Tower Of Power! (1969), More Power! (1969), The Panther! (1970), The Jumpin’ Blues (1970), Tangerine (1972), Generation (1972) Ca’Purange (1972), L.T.D. (1969), XXL (1969), With Junior Mance At Montreux (1970), The Chase! (1970) e Blues à la Suisse (1973). Ou seja, úm total de oito discos de estúdio e de cinco gravados ao vivo, como líder ou co-líder.
Com Jaki Byard, Clark Terry, Buster Williams, James Moody, Barry Harris, Bobby Timmons, Juniro Mance, Tommy Flanagan, Wynton Kelly, Albert "Tootie" Heath, Larry Ridley, Alan Dawson, Freddie Hubbard, Cedar Walton, Billy Higgins, Richard Boone, Martin Banks, Dolo Coker, Charles Green, Lawrence Marable, etc, etc.
Oportunidade de confirmar a ideia de que Dexter Gordon foi o homem com o mais bonito som de saxofone tenor de toda a história do jazz. "With Dexter it wasn’t a flurry of notes. It was the way he played the notes that he played! It was like he gave more attention to each note rather than a slew of ideas. Charlie Parker came with rapid fire, and Dexter came with single shots, but they were well-aimed". Não diria melhor.