A sétima edição da Feira Internacional do Disco de Lisboa arrancou ontem no segundo piso da Gare do Oriente, no Parque das Nações, e reúne algumas das maiores lojas nacionais de CD e vinil de colecção.
«Entre os stands nacionais encontram-se vendedores orientados para rock progressivo e sinfónico, ou música portuguesa, das mais diferentes latitudes. Nos estrangeiros, a música brasileira e o vinil destacam-se. Do norte do país ao Algarve são centenas de milhares de CD e dezenas de milhares de discos em vinil, disponíveis para compra, naquela que é a oportunidade de adquirir raridades, discos perdidos ou edições esquecidas.
Em relação às anteriores edições, não há grandes diferenças. O espaço é o mesmo e entre os participantes há um aumento de lojas que operam na Internet e que substituem as "físicas", que entretanto desapareceram. O horário é igual ao de anos anteriores, com hora de abertura sempre marcada para as 11.00. Hoje o fecho é às 23.00 e amanhã e domingo às 20.00.
A organização espera uma afluência semelhante à de outros anos, embora reconheça que a conjuntura seja menos favorável. Ainda assim, esperam-se os habituais visitantes, entre os quais estrangeiros que costumam vir de países como a Espanha, a França e a Inglaterra ou até a Finlândia.
A Feira Internacional do Disco de Lisboa realizou-se pela primeira vez no ano 2000, mas só em 2002 se mudou para a Gare do Oriente. Além desta edição anual, existem ainda versões reduzidas que se realizam em diversas cidades do país como Braga ou Évora. Em anos anteriores, vários foram os países representados nesta feira, entre os quais se destacava um vendedor japonês de raridades na área do rock progressivo e sinfónico». - DN