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2.7.05
 
J A Z Z E M A G O S T O 2 0 0 5
5>13 Fundação Calouste Gulbenkian

«O jazz é hoje - na nova era digital - civilizacional, fragmentado, fractal, contaminado, caleidoscópico e, sobretudo, desprovido de preconceitos, o que nos obriga a instituir um novo olhar sobre ele, requerendo novos suportes para a sua análise: a compreensão da sua História nos planos musicológicos, sociais, políticos e económicos. Assim como, a uma melhor compreensão do jazz de hoje – a essência do JAZZ EM AGOSTO – concorrerá a disponibilidade de horizontes estéticos dos seus frequentadores que têm justificado plenamente sucessivas edições desde 1984.

O JAZZ EM AGOSTO 2005 apresenta uma oferta alargada de 17 concertos, continuando a oferecer ao seu público exemplos escolhidos da riqueza do jazz de hoje, música urbana de um século que não cessa de se transformar – com frequência a ponto de provocar clivagens de apreciação mas, sempre, na sua extraordinária diversidade, capaz de suscitar a atenção e o enlevo das gerações que se vão sucedendo e, ao contrário do que se possa pensar, unificando essas gerações de amadores e praticantes, também na sua própria diversidade de gostos, ampliando o seu número.

Cumprindo um itinerário geográfico de centros eruptivos, um dos seus atributos, o JAZZ EM AGOSTO 2005 salienta duas gerações de músicos de Berlim, através de duas grandes formações não convencionais (Globe Unity Orchestra e Gebhard Ullmann’s Tà Lam Zehn) e, em extensão, um trio perene (Schlippenbach/Parker/Lovens). Assinala o 100º Aniversário como nação independente da Noruega (Atomic e Jaga Jazzist) reflectindo a cena prolífera de Oslo. Retorna ao labirinto musical de Nova Iorque com quatro projectos diversificados (Eric Friedlander, Mephista, Mark Dresser Trio, Fast’n’Bulbous). Foca em Portugal duas concepções diametralmente opostas (Jorge Lima Barreto, Raum). Revela a urgência da actividade criativa da Suíça (Irène Scheiwer/Pierre Favre, Koch/Schütz/Studer). Apresenta em estreia mundial um trio atípico de trompetes (Cappozzo/Dörner/Robertson) e conjuga, novamente, em modo atípico, um trio da Dinamarca com um quarteto de cordas de França (Sound Choice+IXI String Quartet). Transporta para uma urgente visibilidade um baterista histórico (Jerry Granelli’s V 16 Project) assim como um duo hegemónico de França (Foltz/Chevillon).

Bem-vindos ao JAZZ EM AGOSTO 2005, um itinerário continuado de descobertas».


«In today’s new digital era, jazz is the fruit of civilization, fragmented, fractal, contaminated, kaleidoscopic and, above all, free from preconceptions. This requires us to take a new look at the genre, and to broaden our analytical approach: to understand the history of jazz we need to consider musicological, social, political and economic questions. And to arrive at a better understanding of jazz today we will need to exercise the full range of our audience’s aesthetic horizons. This is what JAZZ EM AGOSTO is all about, and what has kept the event going since 1984.

JAZZ EM AGOSTO 2005 provides a broad spectrum of sounds in seventeen concerts. Once again we can offer our audiences examples picked from the varied world of contemporary jazz, the urban music of a century in constant mutation. Tastes and opinions are bound to differ, but the extraordinary diversity of the music on offer is capable of gaining the attention of successive generations and, contrary to expectations, of uniting these same generations of listeners and players, with their own varied preferences, and attracting new followers.

As in previous years, JAZZ EM AGOSTO hums with musical energy from different urban settings. From Berlin, we present two generations of musicians in two large and unconventional formations (Globe Unity orchestra and Gebhard Ullmann’s Tà Lam Zehn), as well as a perennial trio (Schlippenbach/Parker/Lovens). We mark the 100th anniversary of Norway as an independent nation, with representatives of the lively Oslo scene (Atomic and Jaga Jazzist. We return to the musical maze of New York with four varied offerings (Eric Friedlander, Mephista, Mark Dresser Trio and Fast’n’Bulbous). From Portugal, we focus on two diametrically opposed conceptions (Jorge Lima Barreto, Raum). We lift the curtain on the creative urgency of the Swiss scene (Irène Scheiwe/Pierre Favre, Koch/Schütz/Studer). We present the world debut of an unconventional trio of trumpets (Cappozzo/Dörner/Robertson) and, again unconventionally, combine a Danish trio with a French string quartet (Sound Choice + IXI String Quartet). We take a much-needed look at a historic drummer (Jerry Granelli’s V 16 Project) and at a leading French duo (Foltz/Chevillon).

Welcome to JAZZ EM AGOSTO 2005, a continuous journey of discoveries».

Jazz em Agosto 2005 5>13
Fundação Calouste Gulbenkian


 


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