Limitada a 900 exemplares numerados à mão, a caixa Moserobie Jazz Manifesto capta em 6 CD's uma boa panorâmica daquela que é, neste princípio de Século XXI, uma das cenas mais criativas do jazz - a nórdica. A Moserobie veicula novas manifestações do espírito da New Thing, de quando editoras como a Esp-Disk, a Impulse! e a Blue Note ousavam afastar a apatia e mostravam o caminho, sem esquecer um olhar crítico de revisão do modalismo, do soul-jazz e do pós-bop.
Os seis discos foram gravados ao vivo num festival que serviu para dar a conhecer a grande variedade de artistas deste importante centro difusor de novos conteúdos para uma música que tem sido capaz de se renovar, pesem embora as tentativas de a encapsular num certo passado e de aí conservar como se de algo imutável e não evolutivo se tratasse. A partir de Estocolmo, a Moserobie está a dar um importante contributo nesse sentido. Convém que a gente se vá habituando a nomes como Filip Augustson Quartet, Fredrik Nordström Quintet, Dog Out, Magnus Broo Quartet, Nacka Forum , LSB, Ludvig Berghe Trio, Jonas Kullhammar Quartet, The Torbjörn Zetterberg Hot Five, Mathias Landæus House Of Approximation, Moksha, Sonic Mechatronik Arkestra, e muitos mais que estão a despontar e a fazer o seu caminho.