Toma! É deveras interessante o debate sobre jazz em Portugal. Quando se diverge do status quo opinativo ciosamente guardado por meia-dúzia de prima-donas do tempo da outra senhora, aqui-del-rei, anda aí um gajo qualquer, cujas "credenciais" não conhecemos, que se compraz em atacar despudoradamente o nosso rico jazzinho de trazer por casa. Isto, quando não me carregam o mail com anónimas tentativas de insulto ou vãs pauladas digitais, que tenho muito gosto em receber, devo dizê-lo, embora preferisse discutir ideias. Mas isso deve ser pedir muito à rapaziada nova do antigamente é que era bom, com muita escolinha de jazz no pêlo. Melhor só quando o de antigamente é feito hoje, não é verdade?
A mais recente incursão da turba reaccionária chegou a propósito do que aqui escrevi sobre o concerto de Kurt Rosenwinkel. Querem ver que é forçoso curvar-se a gente em unanimismo respeitoso perante o estulto virtuosismo do moço, e louvar a sua música superiormente azeitada?! É isso mesmo, caro Luiz Pacheco!