O colectivo de improvisadores portugueses, Frango (Jorge Martins, guitarra e baixo; Rui Dâmaso, guitarra e bateria; e Vítor Lopes, também em guitarra e bateria), realizaram uma produção de alto nível para a Test Tube, que constitui a mais recente edição da netlabel portuguesa vocacionada para dar a conhecer novos artistas e novas sonoridades electrónicas, eléctricas ou acústicas. Em Sitting San, por entre os drones das guitarras pontuadas pela percussão, há um piano vadio não creditado que se intromete e salpica a música, enriquecendo-a nos detalhes. Esta é uma música em quase suspensão, à espera do próximo passo, que surge envolto em estruturas lassas. São elas que convidam à fruição de uma certa poesia nocturna. Sitting San, completamente aberto e multidireccional, é um trabalho bom de se ouvir.
«All improvised music compositions, and most instrumental pieces, are strongly illustrated by the freedom they concede to the interpreter. On ‘Sitting San’, the composers act on the work’s structure and reflect on the notes duration or sound streams. This collective, called Frango, has Jorge Martins on guitar & bass, Rui Dâmaso on guitar & drums and Vítor Lopes also on guitar & drums, and they write unfinished and indefinite messages all over this release. We are not (at all) before a work that asks to be rethinked in any given structural direction. There are 5 tracks full of improvisation patterns, and they have the ability to unbalance the order therein (yeah!).
Throughout ‘Sitting San’, drone guitars humanize the process, with synapse-like and stripped down keyboards here and there, and hit-and-run drum breaks, which transports us to a creative work that is - lets say - not tonal, as if there were no laws and no dogmas, taking away from the listener the possibility to predict where the compositions are heading.
‘Sitting San’ keeps evolving towards its end, adding new spacebuilding new space, our space».- Bruno Barros
tube' 013 Frango - Sitting San