A 21 de Abril de 2007 – como poderia ter esquecido tal data? – publiquei um post festivo e engalanado com um disco que tem tanto de bom como de raro. Tratava-se de Karyobin, do Spontaneous Music Ensemble. Não sei por que artes da tecnologia, o link quebrou-se e com ele a oportunidade para dezenas se poderem deliciar com a obra de John Stevens e companhia, além das mais de quatro centenas que já o haviam feito em bom tempo. Ter-me-ia passado desapercebida tão funesta ocorrência, não fossem as sucessivas chamadas de atenção de leitores ávidos de conhecer ou voltar a ouvir o disco, mesmo que em mp3. Para vos fazer o gosto, tomai o re-up por que ansiavam as vossas mentes inquietas e os vossos coraçõezinhos apaixonados:
are the imaginary birds said to live in paradise
The Spontaneous Music Ensemble
Evan Parker (saxofones), Derek Bailey (guitarra),
Kenny Wheeler (trompete), Dave Holland (contrabaixo) e John Stevens (bateria).
«Karyobin is a gem from 1968. Look at the line-up. The impeccable Evan Parker (saxes), already showing the trademarks of his emerging virtuosity and split second reflexes. Derek Bailey (guitar) beginning to carve a new language from the vocabulary of the jazz and function musician of only a few years previous. Kenny Wheeler (trumpet), the most conventional player here yet with a fluidity of invention that does full justice to the company he keeps. Dave Holland, shortly to leave for the States and Miles Davis, underpinning the proceedings with his quicksilver lyrical bass. And, of course, the group's convenor the late great John Stevens (drums), who committed himself to the pursuit of freedom and beauty in the darkest corners. This is jazz on the cusp of free improvisation, and it is the spirit of collectivity and the ascendance of spontaneity over tradition that makes it such a landmark». (Gus Garside)