Chegou há dias a nova Cadence Magazine - The Independente Journal of Creative Improvised Music, que desde há 32 anos se publica em Redwood, Nova Iorque. O estreante formato de livro (a sério) veio substituir o caderno com a fronha e figurino originários, que já cansavam um bocado. A cara já não é a da imagem (# Abril/2003, o único que encontrei na net) e, em vez de mensal, como vinha a ser desde 1976, passou a trimestral, por razões que se compreendem, ligadas à contenção de custos. Na direcção, Bob Rusch, editor, cronista da creative improvised music, crítico, olheiro, produtor e editor discográfico. Folheando, salta à vista que deixou de existir a secção central com o catálogo completo da distribuição de CDs e LPs pela Cadence, o que libertou espaço para texto editorial. Além de o grafismo ter levado uma volta considerável, o conteúdo continua a merecer a mesma atenção de sempre. Acabei de renovar a minha subscrição deste vício que, cá em casa, já leva mais de uma década. Passa a custar USD$15 (256 páginas) em vez dos 4 de cada mês. Na capa do primeiro número da nova era, o saxofonista tenor Salim Washington, um dos entrevistados desta edição, a par do pianista Hal Galper.