Artistas, académicos e público, até um máximo de 500 participantes, vão reunir-se em Novembro próximo na Universidade de Massachusetts, em Amherst, para aquela que será a primeira conferência mundial sobre os Grateful Dead: Unbroken Chain: The Grateful Dead in Music, Culture and Memory. Entre 16 e 18 de Novembro, serão apresentadas 50 comunicações em 20 painéis (programa provisório), que abordarão temas que vão da composição e improvisação na música dos Dead, que operaram a síntese mais abrangente da música popular Americana, ao modelo de negócio daquela que, além da banda de rock de S. Francisco, Califórnia, que, entre 1965 e 1995, até à morte de Jerry Garcia, se manteve ininterruptamente em actividade, foi uma entidade complexa, economicamente organizada como uma cooperativa. Paralelamente, decorrerão concertos, exposições e uma série de outros eventos relacionados com a Dead Experience. A conferência geral decorre no âmbito de um seminário de História intitulado American Beauty: Music, Culture and Society, 1945-95; e um curso denominado How Does the Song Go: The Grateful Dead as a Window into American Culture.
Inscritos para apresentar comunicações estão Carolyn Garcia, mulher de Jerry Garcia; Dennis McNally, autor de Long Strange Trip: The Inside History of the Grateful Dead; Rebecca Adams, autora de Deadhead Social Science: You Ain’t Gonna Learn What You Don’t Wanna Know; David Dodd, que editou The Complete Annotated Grateful Dead Lyrics; Nicholas Bromell, autor de Tomorrow Never Knows: Rock and Psychedelics in the 60s; David Lenson, que, entre outros, escreveu On Drugs; David Gans, realizador do programa Grateful Dead Radio Hour; e Dan Healy, o homem que em 1973 desenhou o famoso “Wall of Sound”, sistema de som inovador que colocou os Dead à frente do que se conhecia ao tempo em termos de potência e qualidade sonoras. Dead Freaks Unite! Pela minha parte, também tenho o meu lado de Dead freak, há que confessá-lo com gosto. Lembro-me que foi em 1975 que o vício entrou, quando me puseram a ouvir Live/Dead, disco que recolhia actuações de 1969. O ano anterior também tinha sido em grande para os Grateful Dead, como confirma o famoso Live at Avalon Ballroom de S. Francisco, a 12 de Outubro daquele ano. Grateful Dead: Jerry Garcia (guitarra e voz); Bob Weir (guitarra e voz); Ron "Pigpen" McKernan (teclados, harmónica, voz e percussão); Phil Lesh (baixo e voz); Bill Kreutzmann e Mickey Hart (bateria).
Set I: Dark Star > St. Stephen > The Eleven > Death Don't Have No Mercy; (intervalo) Set II: Cryptical Envelopment > Drums > Other One > Cryptical Envelopment > New Potato Caboose > Jam > Drums > Jam > Feedback.
Grateful Dead, 1968