Derek Bailey (guitarra eléctrica); Evan Parker (saxofone soprano); Hugh Davies (electrónica); Jamie Muir (percussão); Christine Jeffrey (voz).
1. Third Stream Boogaloo; 2. Dragon Path; 3. Packaged Eel; 4. Untitled No. I; 5. Untitled No. II; 6. Tuck; 7. Wolfgang von Gangbang.
Data de meados da década de 60 o encontro entre Derek Bailey e Evan Parker no Spontaneous Music Ensemble, apadrinhado por John Stevens. Bailey e Parker deram-se bem na altura, e resolveram prolongar a experiência de tocar juntos. O primeiro contexto em que o fizeram, na sequência da colaboração conjunta no SME, foi The Music Improvisation Company, grupo que, mais tarde, a partir de 1976, já só com Derek Bailey, passou a ser abreviadamente designado por Company. Para a quadratura do círculo chamaram o percussionista Jamie Muir, e o pianista e electronicista Hugh Davies, músicos com a mesma fé na improvisação não-idiomática. O quarteto, a que se somou circunstancialmente a voz de Christine Jeffrey, posicionou-se de imediato na vanguarda da música improvisada que então se fazia em Londres, corria o ano de 1968. Em 1970, nasce a editora Incus, criada pela dupla fundadora da Music Improvisation Company, e pelo percussionista Tony Oxley. No mesmo ano em que a Incus inicia actividade, sai na ECM The Music Improvisation Company, um dos mais importantes discos de toda a fugaz carreira da MIC, gravado em Agosto de 1970, nos Merstham Studios de Londres. Edição ECM (LP, 1970). Em CD, apenas no Japão.