«Inspirados em ‘The Doors of Perception’ de Aldous Huxley, os The Crack decidiram perseguir a senda dos shaman, usando a improvisação espontânea como veículo para ultrapassar os limiares da percepção e vislumbrara o que está para alem das portas percepção. A simbiose gerada entre instrumentos da china antiga, da música clássica e os aparelhos produzidos em massa do mundo mecanizado de hoje, procuram gerar o estado hipnótico que permitirá passar para o outro lado da fenda e captar esse momento fugaz. A improvisação assenta sobre estruturas mínimas de composição, onde cada músico encontra o espaço necessário para interagir com uma forma musical aberta.
Abdul Moimême - sino de água/clarinete/percussões; Guilherme Rodrigues - violoncelo/percussões; Hernâni Faustino - contrabaixo/percussões; Travassos - crackle box/tapes analógicas/percussões. Convidado especial: Ernesto Rodrigues - violino/viola 25 de Maio - Luso Café, Lisboa