All About Jazz - New York # 91 / Novembro 2009
Neste número: John Medeski, Amina Claudine Myers, Frank Gratkowski, Konnex Records, York College Performing Arts Center, Alvin Fielder, Alan Shorter, European Jazz Jamboree
Mikko Aspa from Freak Animal Recordings, Finland.
THE CINEMATIC DR. POEM
Sofia Freire, Dennis González
Yells at Eels feat. Rodrigo Amado
Domingo, 08.11.2009, 22h00
Fábrica Braço de Prata, Lisboa
Hyaena Reich - Agnella Dirigire [alg050]
Hyaena Reich is a portuguese composer and performer.
She develops a body of sound work since 1996. Her work is based in experimentation and improvisation, involving the capture of real life sounds and ambients, as well as sound sequences with uncanny sound sources - metal and wood objects, stones or the exploration of sounds in spaces with specific acoustic characteristics - being afterwards edited and sequenced according to soundtrack-building techniques, breaking the borders between mere experimental music and sound in cinematic space.
She has a background of Film Studies, Sound Engineering and Scriptwriting taken at the Lisbon Conservatory, is daughter to film directors Margarida Cordeiro and António Reis, has studied matters of improvisation, experimentalism and musicology with portuguese experimental pioneers Vitor Rua and Jorge Lima Barreto (Telectu) and has fronted the solo projects Imbolc, ZLKNF and Arraial, being also the head of experimentalist collective Sabotage en Masse.
Digital Primitives: Cooper-Moore, Assif Tsahar & Chad Taylor
Sexteto de Charles Mingus, 1964. Paragem nórdica da afamada digressão europeia daquele ano, em Oslo, Noruega. Aquela que foi a quase paragem definitiva para Eric Dolphy, que viria a acontecer escassos dois meses dali. O filme do concerto de Oslo existe graças à transmissão televisiva, que o fixou para a posteridade. Durante uma hora podemos ouvir versões ao vivo de So Long Eric, Ow!, Fables of Faubus, Orange Was the Color of Her Dress, Then Blue Silk, e Take the 'A' Train, original de Duke Ellington. Charles Mingus Sextet em 1964, com Charles Mingus (contrabaixo), Eric Dolphy (saxofone alto, clarinete baixo, flauta), Clifford Jordan (saxofone tenor), Johnny Coles (trompete), Jaki Byard (piano) e Danny Richmond (bateria).
Darius Jones Trio
Vision Festival, Nova Iorque, 13.06.2009
Darius Jones (saxofone alto) Cooper-Moore (piano, diddley-bo)
Rakalam Bob Moses (bateria)
Entrevista e concerto (1h04')
Ron Carter / Tony Williams
Sonic Scope'09
Teatro Maria Matos
Av. Frei Miguel Contreiras 52, Lisboa
25 Out., 16h30 - 20h30
16h30 - Osso Exótico
17h00 - The Beautiful Schizophonic + Laetitia Morais
18h00 - Gala Drop
18h30 - Oto
19h30 - Scarp + Gabriel Ferrandini
20h00 - Variable Geometry Orchestra
Wade Matthews, síntese digital e field recordings
Galeria Arthobler - Ler Devagar
Sábado, 24 Outubro 2009, 22h30
Improvisador, compositor e autor norte-americano, Wade Matthews vive em Madrid, Espanha, desde 1989. Além dos seus concertos a solo, actua em duo com a dançarina Valérie Métivier, radicada em Toulouse e com o percussionista norueguês Ingar Zach, bem como em parcerias intermitentes com inumeráveis improvisadores em concertos e festivais por todo o mundo (Nova Iorque, Paris, Madrid, Londres, Berlim, Bruxelas, Buenos Aires, Beirute, Montevideu, Los Angeles, Oslo, Filadélfia, Pittsburgh, Toulouse, etc.). As actividades mais recentes incluem duas actuações no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, inserido no Annual Festival of the International Society for Computer Music, e no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madrid.
A música electrónica influencia toda a sua obra, incluindo o uso puramente acústico de instrumentos de sopro, que ele aborda como sintetizadores acústicos, enfatizando a natureza do som como matéria em si, mais do que como simples material para gerar fraseados. Interessa-se especialmente pela permeabilidade do som e do discurso sónico ao seu envolvente e explorou extensivamente numerosos aspectos da improvisação em site-specific, musicalmente e nas suas pesquisas teóricas. O seu trabalho electrónico é gerado unicamente pelo uso da síntese, sem recurso ao sampling, uma escolha baseada não tanto em critérios estéticos senão num particular senso de como ele pretende que o processo musical interactue com a prática instrumental.
Matthews doutorou-se em Artes Musicais pela Universidade de Columbia em Nova Iorque, onde estudou composição e música electrónica com Mário Davidovsky, escrevendo a sua dissertação sobre improvisação orientada por sons electrónicos. Estudos anteriores incluem instrumentos de sopro com Joe Allard no New England Conservatory of Music, em Boston. Em 2003, foi incumbido pelo Governo Francês (Commande d'Etat), na figura do Centro Nacional de Criação Musical, a criar uma obra onde se explorasse as possíveis relações entre instrumentos acústicos e várias técnicas fonográficas. A obra, intitulada Lieux, foi estreada em Maio de 2004 no festival Rencontres Musique – Quotidien – Sonore, em Albi, França.
Galeria Arthobler - Ler Devagar, Lisboa
Rua Rodrigues Faria 103, Lx-Factory
Entrada 5 EUR
Ran Blake ao vivo é um momento raro. O pianista norte-americano, agora com 74 anos, que nunca foi muito amigo da exposição em directo, diante do público, actua cada vez menos e apenas perante audiências muito limitadas. Os discos que editou são muitos, 36, e foram publicados por editoras como ESP, Soul Note, Arista, hatOLOGY e Tompkins Square, onde publicou o mais recente, em 2009 (Driftwoods, na imagem). A música de Ran Blake inspira-se Duke Ellington e Thelonious Monk, bem como no film noir de Alfred Hitchcock, Fritz Lang e Otto Preminger. O concerto de piano solo (54'10) emitido pelo programa Eric in the Evening, da rádio WGBH (Boston), agora retransmitido pela NPR Music, foi o único que Blake deu em 2009.
Steve Reich & Bang on a Can: 1 de Novembro, CCB, Lx
Clapping Music / New York Counterpoint / Piano Phase-Video Phase / Music for Pieces of Wood / Electric Counterpoint / Sextet
Impressionante, o disco de estreia do saxofonista alto da Virgínia Darius Jones. Em trio, com Cooper-Moore (piano, diddley-bo) e Rakalam Bob Moses (bateria). Adam Lane e Jason Nazary entram no tema 9 em vez dos dois últimos. Com Man'ish Boy (A Raw & Beautiful Thing), Mr. Jones, que acaba de fazer 30 anos, acertou em cheio. A formulação pós-Coltrane que apresenta vem a propósito e à medida da sua estreia como líder. Beleza crua. Aposta certeira da AUM Fidelity, que os próximos concertos e edições se encarregarão de confirmar.
Where is Brooklyn? Ars Nova Workshop inicia a sua temporada com a celebração da vida e obra de um dos mais importantes e influentes músicos do jazz moderno, Don Cherry (1936-1995). Na interpretação de música de Don Cherry participam, entre outros, Dave Douglas e a Brass Ecstasy, Steven Bernstein e a Millennial Territory Orchestra, Ken Vandermark, que estreia um novo ensemble alargado, e Karl Berger, In the Spirit of Don Cherry.
A 23 de Outubro, na Fundación Luis Seoane, Coruña, realiza-se um debate aberto sobre o livro "Ruído e Capitalismo", coordenado por Mattin, Miguel Prado e Roberto Mallo. Segue-se, a 24, um concerto com o duo de Mattin e Keith Rowe, iniciativa integrada no Festival SinSal (extensión Fase).
Depois do transplante renal a que foi sujeito em Maio passado, David S. Ware está recuperado e a tocar. Com produção da editora AUM Fidelity, dia 15 de Outubro teve lugar um concerto especial no Abrons Arts Center, em Manhattan, NYC, data em que o saxofonista, com 59 anos de idade, comemorou os 50 de carreira. A seguir a um solo de S. Ware em saxofone tenor, stritch e saxello, actuaram William Parker e a Little Huey Creative Music Orchestra, e o trio do saxofonista Darius Jones, com Cooper-Moore e Jason Nazary. Conta o New York Times na edição de 16.10.2009.
The oldest tradition of tying a can to each edge of a long thin wire has been lost in this day and age. And yet, using guitar and a number of effects, Nobuto Suda seems to communicate with us using such a medium, the sounds travelling a great distance through the wire, adding up the resonances and echoes of its surroundings. “zUnya” is what you hear at your end of the thin wire, delicate frequencies and slices of feedback and wandering tones, scaffolding into a sense of timelessness.
Entre a canção e a improvisação: NOW, "Ooo-Doo-Sigh" - Live in Japan (2009, Clinical Archives). O trio pop experimental britânico de Angela Last, Justin Paton e Richard Thomas, recolhe uma série de actuações ao vivo realizadas no Japão. Catchy, contemporary, inventive, exotic, melodious, harmonious and disharmonious 21st century pop music. Com os convidados Chica Inoue, Viva Sherry, Akira Toyonaga, Izumi Misawa e Yoshiyuki Ichiraku.
PINKDRAFT
23 OUT, 22H / FINISSAGE EXPO: in a rear room, de R. Jacinto
Ricardo Jacinto: cello / Nuno Torres: alto sax / Nuno Morão: piano / Travassos: tapes, amplified objects, circuit bending
Vera Cortês Art Agency
Av. 24 de Julho, 54 - 1º Esq.
1200-868 Lisboa
Portugal
www.veracortes.com
A criação e edição musical na net continua de vento em popa. São cada vez mais as paragens em que é possível aos artistas e criadores das várias sensibilidades sonoras darem a conhecer o trabalho que fazem, sem passar pelas decisões das editoras formais, sejam elas nano, micro, médias, grandes ou gigantones. No caso da música experimental e improvisada a dificuldade de penetração pelas vias clássicas é um caso bicudo, porque o critério, apesar de mitigado, continua a ser o vende ou não vende, o artista está disponível para suportar os custos de gravação e edição e ainda sobra algo para pagar uns copos à malta? Provavelmente não. Para preencher o espaço que noutro modelo estava reservado à intermediação, fosse ela a de pagar ao criador ou a que ainda lhe esportulava um tanto para as despesas, a solução passa cada vez mais pelo faça e edite você mesmo o que quiser quando bem entender. Significa isto um abaixamento da qualidade por falta de crivo editorial? Nalguns casos sim, noutros nem tanto. No da Fuzzy Panda Recording Co. parece-me bem que não. A plataforma tem quem saiba da poda e deite um ouvido conhecedor. Assim me pareceu da escuta que fiz de alguns dos projectos propostos, 17 até à data, a começar pelo mais recente, Orchard & Ponds – Preparations [pf017], da minha predilecção. Nathan Mclaughlin e Stephen Tyler propõem momentos protagonizados por drones de guitarra eléctrica e outras fontes em diferentes cruzamentos, referências e tonalidades minimalistas, música que convoca o mistério do desconhecido. Diz o artista sobre o modus faciendi: «Completely done behind closed doors, and in somewhat secrecy from even the old bag and the little one who shares the apartment with me. A strange affair full of poor recording techniques and overly thought out ideas. But it was not a solo effort at all and is based all around that old bag and the little one I share my space, my time, and heart with».
VANCOUVER NEW MUSIC FESTIVAL 2009 COPYRIGHT/COPYLEFT
21 – 24 October 2009
Andrew O'Connor, Jackson 2bears, John Oswald, Eric Hedekar, DJ Tapes (aka Aja Rose Bond), Chris Cutler, People Like Us (aka Vicki Bennett), Sonarchy, Holzkopf (aka Jake Hardy), Scanner, David Shea, Mark Hosler (Negativland), Uri Caine
Novos EMANEM, temporada Outono/Inverno 2009:
5001 Veryan Weston 'Allusions' solo piano
5002 Okkyung Lee/Peter Evans/Steve Beresford 'Check For Monsters'
5003 Milo Fine 'Ananke'
5004 Sophie Agnel 'Capsizing Moments' solo piano
5005 ARC 'The Pursuit of Happiness'
5006 Stellari String Quartet 'Gocce Stellari' (2006/7)
Philipp Wachsmann, Charlotte Hug, Marcio Mattos & John Edwards
5201 People Band '69/70' previously unissued
5202 Paul Rutherford 'Tetralogy' 5007 Grosse Abfahrt 'Vanity' (2008)
Российский фестиваль актуальной сетевой музыки NetAudio Moscow 2009 представляет востребованные в сети, на данный момент времени, отечественные музыкальные проекты — в одном месте и в одно время! Прекрасная международная идея, возникшая несколько лет назад в виде NetAudio London, продолженная затем как NetAudio Berlin — вновь, как и в прошлом году, воплощается, и в Москве: в рамках фестивального проекта сайта NetAudio Russia, являющегося частью творческого объединения Musica Excentrica.
http://passagemusic.net/
Spiritual Dimensions: o trompetista Wadada Leo Smith em dose dupla. Numa parte, com o dream team Golden Quintet, de que também fazem parte Vijay Iyer, John Lindberg, Pheeroan AkLaff e Don Moye; noutra, com o Wadada's Organic, formação alargada a Nels Cline, Michael Gregory, Brandon Ross, Lamar Smith (só guitarristas são quatro), Okkyung Lee, John Lindberg, Skuli Sverrisson e, de novo, Pheeroan AkLaff. Edição recente da norte-americana Cuneiform Records.
IGOR STRAVINSKY: L'Histoire du Soldat [archive.org]
Stravinsky, conductor (concert suite version). Columbia 78rpm Set M-184 (LX-1599,-1600,-1601,-1602,-1607,-1608). Recorded May 6 & 7, 1932. Digital transfer by F. Reeder.
http://en.wikipedia.org/wiki/Histoire_du_soldat
A 5 de Outubro, o maestro venezuelano Gustavo Dudamel (n. 1981) deu o concerto inaugural da temporada como director musical da Los Angeles Philharmonic. No programa do Walt Disney Concert Hall, além de City Noir, peça escrita para a ocasião por John Adams, a Sinfonia nº 1 ("Titan") de Gustav Mahler (1860-1911). Despois de City Noir, Gustav por Gustavo. A ouvir via webcast da NPR Music. Ou via KUSC.org, mas neste caso só até 15 de Outubro.
Etnomusicólogo y compositor residente en Vigo, la música de Carlos Suárez se encuentra vinculada con los 20 años pasados en las selvas de Venezuela, estudiando y registrando las costumbres musicales de las cada vez más extintas tribus de la región. Sus composiciones, de elevada densidad y barroco detallismo, no ocultan una formación "académica" pero variando sus objetivos hacia terrenos mucho más personales, primando la fuerza emocional y la muy cinematográfica descripción de paisajes. "Alegorías del poder", inspirado conceptualmente en la presión que ejercen sobre el mundo los dogmas de las hegemonías, es, con diferencia, su trabajo más intenso y oscuro hasta la fecha, un trabajo casi apocalíptico donde paradójicamente se reúnen una gran variedad cromática de sonidos (incluyendo multitudes de grabaciones de campo, orquestaciones, ritmos tribales, golpes metálicos y otras sonoridades de origen más misterioso) que convierten su escucha en una experiencia muy rica, y densa.
O trio norte-americano The Bad Plus apresenta-se no auditório do Museu do Oriente, a 10 de Outubro, às 21h30. Ethan Iverson (piano), Reid Anderson (contrabaixo) e David King (bateria) combinam jazz, funk, soul e improvisação livre, a mesma receita que seguem no oitavo e mais recente disco, For All I Care, editado em Maio passado. Produção: Fundação Oriente/Incubadora d’Artes. Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte), Lisboa.
OFICINAS EXPERIMENTAIS 2009/2010
OFICINA DE SONOSCULTURA: Captação e instalação de dispositivos de reprodução e produção
Formadores: Vasco Pimentel e Joaquim Pinto
Data: 19 a 24 de Outubro 2009
Hora: das 10H às 15H e das 15H às 18H
Local: Oficinas do Convento
OBJECTIVOS: Informar e treinar os participantes na arte e técnica da gravação e reprodução de som autónomo, de forma a que os conhecimentos e aptidões adquiridas lhes permitam realizar gravações de melhor qualidade para os seus projectos. O workshop proporcionará treino prático na operação dos equipamentos, com exercícios que permitirão a familiarização com os métodos de trabalho associados. Complementarmente, serão dadas informações específicas sobre as profissões ligadas à captação de som autónomo. No espaço do workshop, os participantes desenvolverão projectos específicos, assegurando a sua captação, montagem e a organização dos dispositivos de reprodução. Dado o carácter aberto da formação, os projectos podem ser de cariz musical, de organização de paisagens sonoras, ou mesmo incluírem componentes audio-visuais. Ao contrário das tendências actuais na gravação de música pop e electrónica, em que os instrumentos são captados de forma simples ou gerados directamente por métodos electrónicos e posteriormente manipulados, de forma a criar o efeito desejado, os projectos deverão partir de objectos sonoros e acústicas reais, tendo em atenção a sua complexidade, traduzindo-a criativamente.
http://www.oficinasdoconvento.com/
Pi Recordings is proud to announce the long-awaited new release from Henry Threadgill Zooid: This Brings Us To, Volume I, his first CD in eight years! Featuring his long-time band Zooid, the release has been praised by The New York Times as a "... deep and enigmatic album, serene and funky, radiant with purpose". This highly anticipated release is Threadgill's first since 2001's Everybodys Mouth's a Book (Pi01) and Up Popped the Two Lips (Pi02). He has spent that time, the longest period between releases in his career, creating and perfecting a new system of group improvisation. In his compositions for Zooid, Threadgill provides a framework for the musicians to interact in a way that allows for personal exploration, all tied together with complex rhythms that never lose their sense of groove. It's obvious that each member of Zooid – Threadgill on flute and alto saxophone, Liberty Ellman on acoustic guitar, Jose Davila on trombone and tuba, Stomu Takeishi on acoustic bass guitar, and Elliot Humberto Kavee on drums – has achieved a thorough mastery of Threadgill's singular musical language.
Where is Brooklyn? Cherry & Sanders Unite
[http://analogarts.org/]
Hi! We’re two guys from Narvik, Northern Norway who are really into music. We started this record label becuse we want to bring fresh, new records to the people of the world.
Narvik is located at 68° N, about 300 km above the arctic circle. Luckily the Gulfstream brings us hot water all the way from the Sargasso Sea. This hot water keeps the winters short (only seven months!) and the fjords free from ice. In Narvik’s twin city, Kiruna (Northern Sweden), vast amounts of iron ore are mined. However, the Gulf of Bothnia freezes solid every winter, and makes shipping impossible. Thus the iron travels by railway to Narvik and is shipped to the rest of the world. The company who runs the iron ore-shipping is called LKAB (Luossavarra Kirunavarra Aktie Bolag), or as we say in Narvik: bolaget.
Atle Nymo, Ingebrigt Håker Flaten, Håkon Mjåset Johansen, Ballrogg, Chrome Hill, IPA, Jupiter featuring Jonas Kullhammar, Håvard Stubø, Daniel Franck, Håkon Mjåset Johansen, Håvard Stubø Quartet, Puma ...