Tellus Audio Cassettes (1983-1993)....... UbuWeb is pleased to present the entire run of the legendary New York-based Tellus audio cassette magazine. Originally a subscription-based bimonthly publication, the series took full advantage of the popular cassette medium to promote cutting edge music, documenting the New York scene and advanced US composers of the time. Highlight issues include: All Guitars! (1985), The Sound of Radio (1985), Just Intonation (1986), Audio By Visual Artists (1988), The Voice of Paul Bowles (1989) and Flux Tellus (1990). Featuring hundreds of artists including Marcel Duchamp, Alison Knowles, Sonic Youth, Joan Jonas, George Brecht, Pauline Oliveros, John Zorn, Richard Prince, Glenn Branca, Harry Partch and Mike Kelley. Tellus cassettes were edited by Joseph Nechvatal, Claudia Gould and Carole Parkinson. This UbuWeb feature is presented in conjuction with Continuo's Weblog. Produced for UbuWeb by Steve McLaughlin.
SUONI PER IL POPOLO 2008
June 1 to June 30, 2008 in Montréal, Québec, Canada
A 24 de Junho p.f., sai na AUM Fidelity 17 Musicians in Search of a Sound: Darfur (AUM046), disco de BILL DIXON gravado ao vivo a 20 de Junho de 2007, na XII edição do Vision Festival. Com o apoio do New York State Music Fund. Do mesmo ciclo de concertos com obras encomendadas e estreadas no Vision, de que já saiu Akhenaten Suite (AUM045) do Roy Campbell Ensemble, a 12 de Agosto, será a vez do novo de William Parker, com Sunrise Over Neptune (AUM047).
Sessão dupla no Jazz on 3. Neste Dutch Special, primeiro ataca o trio Braam/DeJoode/Vatcher (Michiel Braam, piano; Willem DeJoode, contrabaixo; e Michael Vatcher, bateria), ao vivo no Pizza Express de Londres, em Janeiro deste ano; depois, The Astronotes, tenteto do trombonista Joost Buis (Felicity Provan, Joost Buis, Jan Willem van der Ham, Tobias Delius, Frans Vermeerssen, Paul Pallesen, Achim Kaufmann, Wilbert de Joode, Alan Purves e Michael Vatcher), gravado no Bimhuis de Amsterdam, Holanda, em 11 de Abril de 2008. O programa inclui entrevistas com Michiel Braam, pianista, compositor e director; Huub van Riel, director do Bimhuis; e o baterista e percussionista Han Bennink. Na próxima edição do Jazz on 3, da BBC Radio 3, Alexander von Schlippenbach / Eddie Prévost in session.
I.C.P. 005 Instant Composers Pool (1970)
Han Bennink, drums, percussion, etc.
Misha Mengelberg, piano
John Tchicai, saxophone
Derek Bailey, guitar
inconstant sol produções apresenta:
Roscoe Mitchell' s Note Factory
The Knitting Factory NYC - June 16 1997
Roscoe Mitchell - reeds, flutes
George Lewis - trombone
Hugh Ragin - trumpet
Matthew Shipp - piano
Craig Taborn - piano
William Parker - bass
Jaribu Shahid - bass
Tani Tabal - drums
Gerald Cleaver - drums
Part I // Part II
Leroy Jenkins The Jazz Composer’s Orchestra
For Players Only
1. For Players Only, Part 1 - 15:45
2. For Players Only, Part 2 - 20:35
Composed by Leroy Jenkins
Recorded live January 30, 1975, Wollman Auditorium, Columbia University, New York City
Leroy Jenkins, conductor, violin; Leo Smith, trumpet; Joseph Bowie, trombone; Sharon Freeman, french horn; Bill Davis, tuba; Becky Friend, flute, piccolo; Dewey Redman, clarinet, musette, banshee horn; Anthony Braxton, contrabass clarinet; Charles Brackeen, soprano saxophone; Kalaparusha Maurice McIntyre, tenor saxophone; Diedre Murray, cello; James Emery, guitar; Romulus Franceschini, synthesizer; Dave Holland, Sirone, bass; Jerome Cooper, drums, percussion, piano; Charles 'Bobo' Shaw, Roger Blank, drums, percussion.
(Nota: devido a um problema técnico ocorrido com a transcrição de um dos ficheiros deste LP, entretanto resolvido, fiz um re-up e está tudo a andar. Já é possível baixar as duas partes de Leroy Jenkins The Jazz Composer’s Orchestra, For Players Only)
No 2.º Aniversário do podcast de Abdul Moimême (abraço!), que se comemora amanhã, 29 de Maio, Freemusic oferece um presente especial aos seus ouvintes/leitores: The VGO was invited by Advanced Custom Development (Novabase group) to participate in its Annual Event. Being dedicated to innovation in the entrepreneurial sector, the firm invited VGO to perform as an example of innovation in the creative sector.
Ernesto Rodrigues - viola, conduction
Gerhard Uebele - violin
Guilherme Rodrigues - cello
Johannes Krieger - trumpet, french horn
Eduardo Chagas - trombone
Nuno Torres - alto saxophone
Bruno Parrinha - clarinet, alto clarinet
Carlos Santos - electronics
Abdul Moimême - electric guitar
Pedro Roxo - double bass
João Parrinha - drums, percussion
Recorded Live at Novabase Annual Event, Lisbon, 18 April 2008
Recorded by AM, mastered by Carlos Santos
Brian Morton, crítico que em co-autoria com o recém-falecido Richard Cook assinou numerosas edições do afamado Penguin Guide to Jazz, tem quase pronta para edição uma biografia sobre Eric Dolphy, compositor e improvisador norte-americano. A edição está prevista para daqui a um ano, em Junho de 2009. Um olhar importante sobre a vida e a obra de Eric Dolphy, saxofonista, flautista e clarinetista, autor de Out to Lunch (Blue Note), obra-prima do jazz de todos os tempos, gravado a escassos meses da sua morte, em Berlim de 1964, aos 36 anos, por motivos ligados a complicações diabéticas. A história encontrou-o a tocar com John Coltrane, Charles Mingus e tantos outros. Gone in the Air - The Life and Music of Eric Dolphy, titulo da biografia que Brian Morton escreveu, conta uma história que começa ao sol da Califórnia nos anos 30, e inclui conversas com músicos, amigos e família do biografado. Vai sair na Equinox Publishing.
DIATRIBES with DRAGOS TARA and PIERO SK - l'instant d'après
[insubcdr03/moremars06]
Margaret Noble - The Walk Home on Ashland [ACP012]
«Margaret Noble started her career in the sound-arts as an electronic music DJ in the underground club community of Chicago in 2002. In 2004, she branched out from dance floor DJing into more experimental interests to curate and perform at a monthly sound arts showcase in Chicago called, “Spectacle.” From 2005 to 2007, she completed an MFA in sound art at the School of the Art Institute, Chicago. She now performs as an experimental composer in solo and in collaboration. Her recorded works have been exhibited in a variety of film festivals and art openings nationally and internationally. She uses electro-acoustic sound sources and focuses on creating experiential moments that reference the visual world».
Sun Ra with Walt Dickerson: Visions
Walt Dickerson Quartet with Sun Ra: Impressions of a Patch of Blue
Toca a ouvir.
Na 482 Music, de Chicago, três duma vez:
Greg Burk: Ivy Trio
Dave Rempis: Hunter-Gatherers
Memorize the Sky: Memorize the Sky
Alexander von Schlippenbach Solo & Trio
SWR Radio - Jazzpreisträger 2007
Mainz (Alemanha) SWR-Funkhaus. 13.06.2007
Alexander von Schlippenbach - solo piano
1. Trinkle Tinkle (2:26)
2. The One (2:11)
3. Twelve Tone Tales (3:06)
4. Out There (4:08)
Alexander von Schlippenbach Trio
Alex von Schlippenbach - piano
Evan Parker - tenor sax
Paul Lovens - drums
5. Winterweise (31:05)
Assisti ao segundo concerto do novo projecto do saxofonista e compositor luso-brasileiro Alípio C Neto, SINGULARITY, no Hot Clube de Portugal, em Lisboa, ontem (25 de Maio) à volta da meia-noite. Prezo-me de conhecer bem o trabalho de ACN, pelo que não foi de estranhar ter ido ao encontro de um grupo que, mal se formou, já apresenta um som maduro e trabalhado, com tudo colocado no devido lugar, mesmo (ou sobretudo) num tipo de manifestação artística em que as decisões são tomadas no instante em que várias opções se deparam no caminho. Nessa medida, o trio, dentro da diversidade idiossincrática dos seus membros, falou a uma só voz, com Alípio a dar espaço para solos, duetos e triangulações, num vai-vem entre a forma e a abstracção, com deambulações largas por um vasto conjunto de sinais identitários do jazz, com passagem pelo bop, free, jazz de câmara e blues cubista, tudo envolto em progressão swing mutante. Foi desse modo que o trio conseguiu fundir o devir temporal que vem de tempos distantes da historia do jazz para o momento presente, integrar tudo numa só corrente de expressão multipolar, abrindo novas amplitudes de visão futura – tudo condensado no instante em que a música brota a partir da escrita e da composição instantânea por via da improvisação em trio. Um prazer, ouvir Alípio C Neto a discursar solto e seguro no saxofone soprano curvo, instrumento que lhe tem permitido acrescentar agilidade e fantasia ao seu som mais potente e robusto de tenor. Tem dado bons frutos a atenção que ACN tem dispensado ao soprano neste último ano de intenso trabalho de descoberta e invenção sonora. Bem secundado esteve pelo contrabaixista japonês Masa Kamaguchi, conhecido pelas gravações que tem feito para a editora Fresh Sound, com o pessoal da downtown de Nova Iorque, do Jazz Composers Collective, e também com Alex Harding e com o veterano Ahmed Abdullah, o que dá bem a ideia da versatilidade e ductilidade do músico. Kamagushi mostrou ser um contrabaixista criativo, de timbre suave e leve, tão bom a acompanhar e a marcar o tempo, como a colorir e a preencher espaços, além de ter assinado dois ou três solos de grande invenção, numa espécie de jogo de arte marcial com o contrabaixo. Num mar de contrabaixistas que são, tantas e tantas vezes, ou imitadores de William Parker ou clones uns dos outros, é bom encontrar alguém personalizado como Masa Kamagushi. Perfeito para fechar o triângulo, o baterista norte-americano Clarence Becton. Impressionante na sabedoria dos seus 74 anos, na humildade de quem, tendo vivido e trabalhado com grandes vultos do passado (só para dar uma ideia, Thelonious Monk, Mal Waldron, Joe Henderson e Henry Grimes), transporta consigo a capacidade única de se (nos) maravilhar com a simplicidade de um som com a conta, o peso e a medida que o contexto e a situação requeriam em cada momento. Nem mais, nem menos. Novo projecto, bem interessante, por sinal, este que o saxofonista Alípio C Neto pôs em movimento e que se quer ver mais vezes e a rodar por aí, como hoje (25 de Maio) à noite (21h30), na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa. Se com um ensaio apenas foi o que se ouviu, com mais trabalho e fluidificação de procedimentos, todo o potencial oculto virá por certo ao de cima.
(Fotos © RAchele Gigli)
Esta está a fazer um ano por estes dias. Vale a pena recordar POULENC (38'29) ou dar a conhecer a quem não soube ou não se interessou na altura pela quadragésima edição da netlabel CON-V, uma das minhas preferidas. Trata-se de um trabalho conjunto de Jim Brouwer, Paul Emery, Joe Gilmore, Tom Knapp, Ed Martin e Alex Peverett, gravado a 22 de Maio de 2002, em The Crypt, Leeds Town Hall, Inglaterra, inspirado nas Litanies à La Vierge Noire, obra para coro feminino e órgão datada de 1936, do compositor francês Francis Poulenc (1899-1963). Além da importância estética da sessão – uma obra-prima da música electrónica e electroacústica, diria – há que ter presente que Maio é o Mês de Maria. Sugere-se audição atenta com auscultadores de boa qualidade.
Poulenc is a live interpretation of Francis Poulenc's religious choral and organ work Litanies à la Vierge Noir (1936). The original work consists of a series of prayers to Mary and was composed after the composer's pilgrimage to the Marian shrine of Rocamadour which contains a wooden Black Madonna. Black Madonnas are thought to be related to pre-Christian Earth Goddess traditions. Their dark skin, the colour of fertile earth, is associated with feminine sexual power and an archetypal Earth Mother who presides over both fertility and death.
The ensemble performed on three consecutive nights to three different audiences. The unedited recording documented here was recorded directly to DAT on the second night and contains no overdubs or post-production. It was the intention of the artists to preserve the spiritual nature of the original work, to harness the sacred and cosmic, whilst recontextualising the sound.
"I was really struck by the careful dismantling of the original music. Like handling an ancient vase or something. It was like watching a tight-rope walker – the perfect balance between unpicking the classical and reassembling it as something totally contemporary." – Dominic Gray, Opera North
O Avant Garde Project apresenta um dos maiores compositores norte-americanos de música electrónica, Arthur Kreiger. A sessão faz parte de um conjunto de quatro LPs, que inclui, além de material de Krieger, obras de Roger Reynolds, Otto Luening e Alice Shields. Descarga gratuita através do Minova, por exemplo. Electronic Music I, Arthur Kreiger (Avant Garde Project 106)
01 - Roger Reynolds, "...the serpent-snapping eye" [20:09]
02 - Alice Shields, Coyote [13:02]
03 - Arthur Kreiger, Variations on the Theme by Davidovsky [9:58]
04 - Arthur Kreiger, Dance for Sarah [8:38]
05 - Arthur Kreiger, Theme and Variations [9:15]
06 - Arthur Kreiger, Short Piece [2:42]
07 - Arthur Kreiger, Passacaglia on "Spring and All" [5:01]
08 - Otto Luening, Lines from "A Song for Occupations [6:16]
Dennis González: "Ron Steeds of The Improvised Music Collective, from Ottawa, Ontario, Canada, has started his 9-hour special program concentrating on the 30-year music career of Dallas trumpeter and composer Dennis González on radio station CKCU-FM 93.1".
The first 1 ½ hours are now available free online at:
http://www.divshare.com/download/4568682-09b
Já dei uma demão no quádruplo ANTHONY BRAXTON Quartet (2006) GTM, da Important Records. Kudos! Em média, uma composição de hora por disco (n.ºs 340, 341, 338 3 246) - um regalo para as orelhas de qualquer braxtoniano de baixa, média ou elevada extracção, seja ele mais ou menos GTM (Ghost Trance Music) refinado admirador de qualquer das suas quatro fases. Por mim está muito bem assim, GTM para a frente, cultor que sou do Braxton menos assobiativo e cheio de ângulos agudos, rectos, nada obtusos. Recomendadíssimo! O culminar da fase GTM com uma saída destas em quarteto (Anthony Braxton, saxofones alto e soprano; Max Heath, piano; Carl Testa, contrabaixo; e Aaron Siegal, bateria, vibrafone e marimba), é próprio de quem tem a visão que Anthony Braxton possui. A edição inclui um ensaio de Braxton sobre as composições, os músicos e respectivo enquadramento. Tudo isto por $23.99 (pouco acima dos €15), mais qualquer coisa para ajudar aos selos e à gasosa do avião (calma, que não é da GALP...), a pagar através de paypal.
Open Ears Music
Adventure Jazz & Improvised Music
A weekly concerts of adventure jazz and improvised music. The performances are on Wednesdays, upstairs at The Blue Nile, 532 Frenchmen St. NOLA. Curated by Jeff Albert, Justin Peake and Dan Oestreicher. Its simple goal is to provide an accessible venue for interesting music.
Helen Gillet (cello), Aurora Nealand (saxes, bass clarinet, accordion)
Set 1 (mp3) - Set 2 (mp3)
Sylvie Walder und Siegmar Fricke - Nahtod (ca131)
Nahtod, or near-death-experience, is the phenomenon of absolute detachment from our actual being encompassed in fears, ego-mania, weaknesses and false wisdom. It leads to an out-of-body-experience offering the opportunity to watch the inner tree of life (Yggdrasil) from outside.
Nahtod, a collaboration between Sylvie Walder and Siegmar Fricke, intends to describe the withering of the tree of life as in neurosis or other traumatic states. Using the drones from Sylvie Walder as a basis for the electronic textures, Siegmar has constructed paranormal ambiences reflecting the different stages of detachment eventually leading to a new conscience gained in fear and pain. As the world is slowly collapsing outside, it is time to turn inwards. An acoustic sign for the world in its final stage.
(Alípio C Neto - foto: Rodrigo Amado)
O conceito de "singularidade" (SINGULARITY), explorado por este trio, consiste na actualização atemporal das diversas correntes estéticas que marcam o jazz na sua história. A "singularidade" é esta capacidade de condensar passado, presente e futuro num único momento, o momento em que a música acontece, explorando ao máximo o poder que três músicos compositores oferecem através da improvisação. O jazz como linguagem em constante mutação, expressão do instante agudo da experiência artística musical que propõe a curiosidade pelo novo. Clarence Becton, que gravou com Mal Waldron o primeiro álbum da ECM, Free at Last, e trabalhou com Thelonious Monk, Joe Henderson e Henry Grimes (entre outros), junta-se ao contrabaixista japonês Masa Kamaguchi, que tem actuado ao lado de Frank Kimbrough, Paul Motian, Ben Monder, Tony Malaby e Ron Horton, para acompanhar Alípio C Neto neste novo projecto,
SINGULARITY TRIO, "POWER" TRIO.
Alípio C Neto – saxofones
Masa Kamaguchi – contrabaixo
Clarence Becton – bateria
23 e 24/5, no Hot Clube de Portugal // 25/5, na Fábrica de Braço de Prata
Ted Daniel Quintet – Tapestry (Sun Records, 1974)
Chega finalmente a reedição Porter Records em CD de Tapestry, original de Ted Daniel, herói da época do Loft Jazz. A gravação original, com produção de Noah Howard, teve lugar no estúdio Artist House, de Ornette Coleman. Nesta importante sessão de 1974, Ted Daniel toca trompete e flugelhorn; Khan Jamal, vibrafone; Richard Daniel, Fender Rhodes; Tim Ingles, baixo; e Jerome Cooper, bateria. A edição em CD inclui um tema extra, Asagefo. Atenção às reedições Porter de discos tremendos de Byard Lancaster, entre outros. "Ted Daniel is an American trumpeter in the NYC loft scene who has been sorely under-recorded over the years. Strangely, this is not the expected free jazz blowout like his self-titled private pressed album is. Instead, Rhodes driven too hot through a leslie with placid improv by Khan and Ted over the top is the order of the day. The result is a gorgeous album that is mellow, modal, and perfectly aimless". - Soul Strut
SUN RA - COSMOS
(Blue Silver, 1976; P-Vine Records, 2003)
The Mystery Of Two (5:47); Interstellar Low-Ways (4:45); Neo Project #2 (5:15); Cosmos (2:50); Moonship Journey (6:30); Journey Among Stars (5:50); Jazz From An Unknown Planet (8:10).
Sun Ra, Danny Davis, Marshall Allen, Danny Ray Thompson, Eloe Omoe, Jac Jackso Larry Bright, R. Anthony Bunn, Vincent Chancey, John Gilmore, Craig Harris e Ahmed Abdullah.
1 I Riti: Ritual March, "The Funeral Of Achilles" For Percussion (1962) (Fragment) (0:57)
2 Ko-Lho For Flute And Clarinet (1966): I, II (7:13)
3 Pwyll For Flute Alone (1954) (4:15)
4 I Riti: Ritual March, "The Funeral Of Achilles" For Percussion (1962) (3:05)
5 Ixor For Bb Clarinet (Or Other Reed Instrument) (1956) (4:00)
6 Rucke Di Guck For Piccolo And Oboe (1957): I, II, III (8:56)
7 Hyxos For Alto Flute, Gongs And Cowbell (1955): I Tranquillo, II Con Moto, III Tranquillo (9:49)
8 Quattro Pezzi For Trumpet Alone (1956): I, II, III, IV (9:16)
9 I Riti: Ritual March, "The Funeral Of Achilles" For Percussion (1962) (Fragment) (1:14)
Michel Blanc (bateria, vibrafone, percussão), membro do trio Push the Triangle, Jean-Luc Capozzo (trompete, cornetim), Franck Vigroux (guitarra eléctrica, electrónica), Antonin Rayon (órgão), Sandrine Robilliard (violoncelo), Eloise Decazes (voz), Jean-Marc Bourg (voz), Tom Gareil (vibrafone, quadro 9) e Aurélien Besnard (clarinete), participam no disco do primeiro, Les Onze Tableaux de L'Escouade, um fresco evocativo das pequenas misérias e desventuras do indivíduo na enorme tragédia colectiva que foi a Primeira Guerra Mundial. Inspirado na leitura de obras sobre a Grande Guerra e no Diário do Regimento de Infantaria n.º 158 a que pertenceu o avô Adrien Blanc, que serviu na frente de batalha entre 1914 e 1918, Michel Blanc idealizou, escreveu e pôs em marcha (trata-se da guerra…) estes onze quadros, numa mistura de improvisação electroacústica, spoken word e composição vanguardista, para contar a história dos horrores vividos no dia-a-dia das trincheiras no Norte de França. A sequência musical baseia-se num tema melódico enunciado pelo vibrafone, que depois é utilizado como matéria-prima ao longo dos quadros seguintes, sob a forma de variações. Além de um baterista competente, muito activo na cena francesa da fusion e do avant-rock modernos, Michel Blanc prova que tem talento para compor e arranjar, e que sabe coordenar o trabalho de um grupo de notáveis músicos franceses. Cor, movimento, improvisação, banda sonora, excertos do Diário do Regimento n.º 158 lidos por Jean-Marc Bourg, num experimentalismo conceptual de difícil balanço, a que podem ser atribuídos diversos rótulos e etiquetas, elementos que Blanc consegue equilibrar sem perder a capacidade de nos mergulhar no drama contado de forma audaciosa, o passo a passo de um doloroso “dever de memória”. Gosto especialmente do contraste entre a acidez da guitarra de Vigroux, que exprime a bravura dos combates, e a melancolia da trompete de Capozzo, que mostra a angústia desoladora da paisagem depois do Inferno de Verdun – durante 300 dias, entre 21 de Fevereiro e 19 de Dezembro de 1916, foi considerada a mais longa, violenta e mortífera de todas as batalhas que a história militar registrou até hoje. Co-produção de Michel Blanc e Franck Vigroux. Edição de estalo da independente francesa D’Autres Cordes.
Phil Minton - No Doughnuts in Hand (2007)
Spontaneous Music Ensemble & Orchestra - Trio & Triangle (1978/1981)
SPEKK
Established in January 2004 by Nao Sugimoto (aka mondii) based in Tokyo, Japan. Spekk explores and focuses on various interpretations of minimalism ranging from experimental electronics, electro-acoustic to field recordings and unclassifiable tones... whether they are structured / non-structured or improvised / non-improvised or even just documents of phenomena.
narrominded split lp series #3
mats gustafsson / cor fuhler
released may 9 2008