Aida. Há quem diga que sim, que é o melhor, o
opus magnum. Sinceramente, não sei. São muitos e bons os solos de
Derek Bailey (discos a solo, bem entendido), rememorando apenas os
Incus,
Emanem e
Tzadik, por exemplo, ou o póstumo na
Samadhisound (
To Play: The Blemish Sessions). Fazer afirmações categóricas desta natureza é atrevimento estulto. É possível que o seja: "
Aida is possibly the finest of
Bailey's several solo LPs, records that forever changed what it meant for a guitarist to play alone. He transforms the guitar into a small orchestra of strings and percussion; the music is simultaneously lyrical and aggressive (lyrically aggressive? aggressively lyrical?)". Um comentário interessante é o de
Christoph Cox, que entre outras coisas, sobre
Aida, disco de guitarra acústica solo, escreveu ainda o seguinte: "To the listener straining for points of reference, slices of Japanese koto, punk rock, country blues, flamenco, and folk guitar might seem to surface momentarily only to dissolve again, as Bailey draws his lines of escape from all habit, cliché, and resolution".
Derek Bailey. Aida: Paris (19.00), Niigata snow (06.00), An echo in another's mind (14.00). Gravado em Paris e Londres, em 1980; editado pela Incus em 1988 ("Dedicated to the memory of Aida Akira 1946-1978"). Em memória de Derek Bailey (1930-2005).