Rui Tentúgal (RT), coordenador do ACTUAL, suplemento de artes e letras do EXPRESSO, teve a amabilidade de incluir o Jazz e Arredores no rol das coisas que o impressionaram favoravelmente em 2006 (ver Música/Balanço, pág. 26). Agradeço publicamente a distinção, mais ainda vinda do Expresso – instituição já fustigada mais que uma vez nestas "páginas", pelas razões conhecidas e apenas parcialmente resolvidas – merecimento que, do meu ponto de vista, denota duas coisas essenciais: 1) RT é uma pessoa de bom gosto; 2) além disso, RT está atento e aprecia o trabalho independente feito essencialmente com fins lucrativos: os da divulgação de bons projectos musicais e editoriais arredados das (re)vistas (agora menos), o apoio a alguns artistas que o são verdadeiramente, a recensão de obras discográficas com interesse mais que mediano; enfim, o referenciar de novas e antigas correntes musicais dentro do jazz e da música improvisada, para além do que vem à superfície ou a espuma das ondas traz até à praia. Obrigado ao Rui Tentúgal e ao Actual por esta (merecida) distinção. A vasta equipa que produz, edita e leva até si o Jazz e Arredores, reconhecida, retribui a chapelada.