Bonnie 'Prince' Billy, Andrew Cyrille, Jerry Dammers, Joan La Barbara,
Menace Ruine, Joe Morris, Will Oldham, Seymour Wright, Zomby...
Andrew Hill - Spiral
(Freedom, 1975)
Lee Konitz, Ted Curson, Cecil McBee, Art Lewis,
Robin Kenyatta, Stafford James, Barry Altschul
Recorded Dec 20, 1974 and Jan 20, 1975, C.I. Recording, NYC
Tomorrow - 3.30
Laverne - 6.00
The Message - 6.00
Invitation - 7.18
Today - 4.42
Spiral - 9.00
Quiet Dawn - 7.15
De György Ligeti, compositor romeno de ascendência húngara, naturalizado austríaco, falecido a 12 de Junho de 2006, a Teldec lançou o ano passado um conjunto de 5 discos sob a designação The Ligeti Project. A caixa junta num único acervo os cinco volumes que haviam sido editados individualmente sob a supervisão do compositor. Ausentes do Project estão a música para piano solo e os quartetos de cordas (fazem parte de Clear or Cloudy, edição Deutsche Grammophon, 2006), bem como o Trio for Horn, Violin and Piano, a Volumina for Organ, e a Lux Aeterna, três das mais significativas obras do mestre. Apesar de não esgotar toda a produção musical de Ligeti (nenhuma edição ainda o fez), The Ligeti Project inclui aquelas que são consideradas as mais representativas, como Melodien for Orchestra, Chamber Concerto for 13 Instruments, Piano Concerto, Lontano, Atmosphères, Cello Concerto, Clocks and Clouds, Violin Concerto, Double Concerto for Flute and Oboe, Requiem, Ramifications e muitas mais, em interpretações do Schönberg Ensemble e do Asko Ensemble, dirigidos por Reinbert de Leeuw, e da Berliner Philharmoniker, dirigida por Johnathan Nott. Sendo esta a edição mais abrangente das obras de Ligeti, tem como atractivo adicional fazer-se acompanhar de um ensaio escrito pelo próprio compositor que contém as suas reflexões pessoais sobre cada uma das peças. E o preço é simpático. Na amazon uk o objecto custou-me £17 e uns trocos.
Ou então...
Touch Radio 39 / Paulo Raposo & João Silva - Book of Hours
Com Carlos Santos
Cúpula do Panteão Nacional, Lisboa
João Silva: taça de cristal
Paulo Raposo: espacialização, difusão multi-canal e processamento em tempo real
Carlos Santos: copo e sino tibetano
"Book of Hours", gravado na excepcional cúpula central do Panteão Nacional, em Lisboa. Os músicos e a audiência encontram-se a 40 metros de altura numa estreita varanda circular. A principal fonte sonora consiste numa taça de cristal, tocada e ressoada por João Silva, com uma baqueta. Paulo Raposo processa estes sons e difunde-os no espaço através de 6 canais, 4 dos quais em pequenas colunas, simetricamente colocadas na circunferência da cúpula. Carlos Santos também se desloca pelo espaço e pela audiência tocando um copo e um sino tibetano. Estas interacções sónicas de "Book of Hours" procuram revelar as qualidades acústicas inerentes do espaço, tornando-se este também um elemento performativo no dialogo acústico.
Paulo Raposo
www.sirr-ecords.com/pauloraposo
http://www.sirr-ecords.com/
João Silva
www.myspace.com/joaomsilva
Carlos Santos
www.myspace.com/carlosmsantos
«Dois ao Quadrado ou seis horas de som das mais diversas fontes do ruído e da música. Um programa a caminho entre a Rádio Arte e a Decoração de Interiores, da 01h00 às 07h00 no último Domingo de cada Mês, na Antena2, com realização de Pedro Coelho, Inês Almeida e Maria Augusta Gonçalves».
Primeiro capítulo:
1) Transmissão de "Book of Hours", com João Silva (taça de cristal e sino), Paulo Raposo (electrónica e espacialização) e Carlos Santos (copo cristal e sino). Concerto realizado na Cúpula do Panteão Nacional, dia 17 de Janeiro às 21h30, integrado no Ciclo Internacional de Performance.
2) Transmissão do concerto de Bernhard Gal (laptop) no bar O Século, realizado dia 22 de Janeiro, com os convidados Ernesto Rodrigues (viola), Carlos Santos (laptop) e Adriana Sá (saltério e laptop).
Retoma, não retoma, ata, não desata, adia sine die por mais de um ano, quase ano e meio. Afinal foi mesmo o fim da autoplate. A netlabel alemã, subsidiária da sobrevivente thinner, deu a conhecer um total de 50 edições originais de música experimental e improvisada, sobretudo nas áreas drone/glitch, electroacústica e deep ambient, peças que ficam disponíveis na íntegra para descarga na página da editora berlinense. A conta redonda fecha com a estreia de um projecto do artista russo Sergey Suokas, também conhecido por Slow. O hipnotismo de Love [apl050] é o fundo ideal para as despedidas.
Dia 25 de Fevereiro a Beats Play Free comemorará um ano de existência. A par de outros eventos a assinalar a data, decorrerá no próprio dia uma sessão de multi streaming de cerca de quinze horas na qual será feita uma retrospectiva não exaustiva de algumas das netlabels nacionais em actividade, incluindo uma sessão DJ por Braindance. Na segunda parte do evento terão lugar as prestações live de projectos com trabalhos realizados no domínio da música livre tais como La Main Traumatique, Boiar, IS KYA, Astronota, Empathy Kills e ocp. De assinalar o concerto múltiplo de duas horas (com os vários intervenientes a tocar ao mesmo tempo e em tempo real) que encerrará o evento. http://beatsplayfree.com/
Antanas Jasenka - Metal Alloy [NTT056]
Antanas Jasenka, o lituano, na netlabel belga entity: «"Metal Alloy" consists of 5 expansive tracks, each featuring exquisite sound design, while exhibiting a high degree of control and emotional depth. The bass tones in this one are incredibly smooth and soothing, the fine modulated ambience is sharp like metal, yet never overly intrusive. Highly recommended!» http://www.electroshock.ru/eng/records/personalities/jasenka/
«Dois dos mais geniais insurrectos da história do jazz, Alan Silva (contrabaixo, sintetizadores) e Burton Greene (piano, sintetizadores) exploram há mais de cinquenta anos todo o campo de possibilidades criativas. Figura nucleares do desenvolvimento identitário do free-jazz – leia-se Nova Iorque, anos 60 –, Silva e Greene formaram em 1963 o Free Form Improvisation Ensemble, pioneiro colectivo centrado nas novas ideias de livre improvisação e composição espontânea. Ao longo dessa década definidora, tanto um como outro gravaram em nome próprio álbuns lendários para a ESP-Disk ("Skillfulness", "The Burton Greene Quartet"), participando também noutras gravações em sessões lideradas por visionários como Sun Ra, Cecil Taylor ou Albert Ayler e actuando regularmente em espaços como o mítico Judson Hall.
Alan Silva, baixista, pianista, etc., tem vivido em Paris desde os anos 70. Aí juntou a fantástica Celestial Communication Orchestra, um delírio multi-instrumental virado para os céus onde todos os vanguardistas expatriados dos EUA encontraram refúgio (Dave Burrell, Lester Bowie, Gracham Moncur III, Steve Lacy, entre muitos outros), e cujo fogo pode ainda hoje ser escutado nas gravações feitas para a BYG-Actuel ("Lunar Surface" e "Seasons"). Nos últimos anos tem multiplicado a sua cadeia de relações, actuando tanto a solo (o público da ZDB experienciou-o assim em 2005) como num conjunto de diferentes formações.
Burton Greene, pianista de dedos místicos, experimentador das múltiplas capacidades dos sintetizadores, também vive na Europa há quase quatro décadas. Activo num sem-número de frentes, tem editado recentemente, através da Tzadik de John Zorn, espantosas sessões imbuídas na tradição musical Klezmer, na qual se envolveu a partir da década de 80.
Testemunhas heterodoxas em permanente descodificação, Alan Silva e Burton Greene são o fulgor criativo de quem soube reajustar a sua existência ao longo do tempo. São pura magia. Nada mais importante que isto vai acontecer em Lisboa nos próximos tempos».
DOPO - Blue Lands [tube'157]
Última paragem da DOPO viagem. Chegar a um ponto de partida é o melhor que se pode esperar quando a vitalidade não se perdeu pelo caminho. E no caso dos DOPO, colectivo da minha predilecção, o remate da jornada abre as portas ao que daqui para frente se espera: o aparecimento de outros projectos, convergentes ou de desirmanada melancolia, a abraçar pelos músicos que um dia se acoitaram sob aquela designação. O momento é importante, tanto mais que Blue Lands o ponto de maturação de um conjunto de ideias que vinha a ser trabalhado desde 2004, quando o grupo nos entrou pelos ouvidos com a sua música desconcertante, e arrevesada na forma descomprometida como discretamente se foram afirmando no circuito da música informal. Recordo os bons momentos que foram 'Last Blues, To Be Read Someday' e 'For the Entrance of the Sun', na Test Tube, e o CDr 'Crossing Birds', na Foxglove. Sem se levarem muito a sério, deixam uma impressão forte de imperfeição inacabada e de inspirada libertação no modo de criar música livre de todos os rótulos e categorizações, um psicadelismo ante e pós qualquer coisa, sem marcas temporais que lhe prendam o pé, que tanto obedece a escolhas intencionalmente direccionadas como à mais casual e imprevisível derivação, sem rumo nem vontade de chegar. Tudo feito com entrega, entusiasmo e desconcertante ingenuidade. É preciso atrevimento. Acaba o DOPO. Viva o DOPO (depois).
Morten Riis - Digital Sound Drawings
Digital Sound Drawings [Crónica 039~2009], by danish composer Morten Riis, is a collection of
6 pieces composed through the drawing of images and their direct conversion
into sound. By literally drawing sounds, Morten Riis presents us carefully handcrafted
pieces that are in reality audiovisual creations, due to the great care
that was put on composing not only the sound but also the visual appearance of
their waveforms.
This release is distributed as 24 bit 44.1 KHz AIFF files, and the listener is
encouraged to use a wave editor when listening to the tracks, watching the
waveforms as they play.
http://www.cronicaelectronica.org/
Ennio Mazzon, Muffled. Paisagismo sonoro experimental da autoria do artista sonoro italiano. Drones, noise e glitch, texturas variadas em ambiente de sereno minimalismo. Exquisite, como eles dizem. Na audioatalaia, de Barcelona, Espanha. A escutar, na norte-americana Timetheory, The Scent of Morning Lights.
Feldman - For Christian Wolff (Bridge, 1986)
California EAR Unit, Dorothy Stone (flauta), Vicki Ray (piano)
«For Christian Wolff is one of Morton Feldman's final compositions, and stands alongside the four-hours-plus For Philip Guston, the 70-minute For John Cage, and the six-hour String Quartet II. Writing about hearing this work, Christian Wolff says that “I found the experience of listening to it beautiful and interesting – it moves away partly from our (Morty's, John Cage's and mine) original preoccupation with just sound and sonority into areas of self-awareness about listening, being a listener, as such, because there's so much time to be thinking of this and that as well as just listening.” The California EAR Unit's performances of Feldman's For Philip Guston (BRIDGE 9078A/D) and Crippled Symmetry (BRIDGE 9092A/B) have received high praise from the international musical press» - Bridge Records
Andrea Borghi - Selected Works: 2001 - 2006
[and.p32]
«Andrea Borghi is an Italian sound artist who creates electronic music using his own Max/MSP software for real-time sound treatments, and he often performs within an audio/visual context. Andrea graduated from the National Academy of Fine Arts in Carrara and studied electronic music, piano and composition at the Giacomo Puccini Music Conservatory in La Spezia. Andrea's work has also been exhibited at galleries in Italy, France and Germany. Andrea is to have an upcoming collaboration CD release entitled " Quaalude" on a/O with Dino Bramanti, who is probably best known as a member of the group Sinistri. Andrea will also have a track featured on the a/O online homage project for Michelangelo Antonioni entitled "Translations Of Opacity", which is intended to be an online counterpart for the upcoming CD project for the late Italian film director entitled "Trilogy And Epilogue"».
TEMPORADA LÍRICA DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
Puccini La Bohème * Ópera em quatro actos. Libreto: Giuseppe Giacosa e Luigi Illica segundo Scènes de la vie de bohème de Henry Murger. Direcção musical: Julia Jones. Encenação: Peter Konwitschny. Cenografia e figurinos: Johannes Leiacker. Desenho de luz: Steffen Boettcher. Orquestra Sinfónica Portuguesa. Coro do TNSC.
Dias 6, 10, 12, 16, 18 e 20 de Fevereiro, às 20:00h
Dias 8, 14 e 22 de Fevereiro 2009, às 16:00h
Dia 8, 16:00h, transmissão directa na Antena 2
Matinée Famílias > 14 de Fevereiro
La Bohème 1.zip // La Bohème 2.zip
Issue 21 - February 2009
Page One: a column by Bill Shoemaker
What's New?: The PoD Roundtable
A Fickle Sonance: a column by Art Lange
The Book Cooks: Thriving on a Riff
Far Cry: a column by Brian Morton
Moment's Notice: Recent CDs Briefly Reviewed
A European Proposal: a column by Francesco Martinelli
Travellin' Light: Matt Wilson
Ezz-thetics: a column by Stuart Broomer
Free Jazz: The Point of Departure Contest
WBGO/NPR - Robert Glasper: The Inauguration Session
«Pianist Robert Glasper is a recent example of the freedom principle at work — a young man who's walking proof that art is forever the great (small-d) democrat. The 30-year-old Houston native is one of the major pianists of his time, with a gift for harmony that evokes the very best in jazz. It's that mysterious feeling that rides tandem with American creative genius, the sense of liberation of the body and soul that, according to John F. Kennedy, "finds its greatest flowering in the free society"» - WBGO